terça-feira, 22 de abril de 2014

Algumas Curiosidades sobre Fungos



                    


☺Fungos carnívoros
               

Existem aproximadamente 50 espécies de fungos carnívoros. Por exemplo, o
Arthrobotryx anchonia captura nematódes, pequenos vermes muito abundantes
no solo. Para esse efeito, possui uma armadilha em forma d anel que estrangula as
presas.
 
☺Função Ecológica
 
Associados a bactérias, atuam no ambiente como reguladores naturais na
população de outros organismos. Daí o seu papel para a manutenção da biosfera ter
importância igual à das plantas. Sem os fungos, a vida tal qual é hoje na terra,não
seria possível, pois eles são agentes da decomposição, permitindo a reciclagem de
nutrientes.
 
 
☺Refrigerantes
Isso mesmo os refrigerantes também são produtos fúngicos, porque a maioria
tem ácido cítrico, produzido por um fungo, o Aspergillus lividus, que é usado
industrialmente. (O nome do ácido sugere que é produzido a partir de frutas cítricas,
e de fato, assim era no passado. Hoje todo o ácido cítrico consumido é produzido a
 partir do Aspergillus lividus.)
 
 
☺O Mofo
 
mofo é uma espécie de fungo – um micro-organismo que está em todos os lugares: na água, no ar e no solo. Essas criaturas viajam pelo ar e adoram lugares úmidos e bem escuros para se reproduzir!
Por isso, se uma parede estiver com uma infiltração ou uma peça de roupa estiver guardada há muito tempo no guarda-roupa, a chance do bolor aparecer é muito grande.Quer saber como  eliminar essa praga das roupas? Limpe com uma escova de cerdas duras e depois lave com um removedor de manchas!E depois disso, nada de esquecê-la no fundo do armário de novo. Já a parede precisa ser pintada novamente. Certos tipos de bolores podem causar mal à saúde humana. No entanto, algumas espécies desses fungos são benéficas, sendo muito utilizadas na produção de queijos, como o gorgonzola,e em medicamentos, como a penicilina. O gênero do bolor preto do pão é Rhizopus.

☺A penicilina

 
Um dos usos mais importantes dos fungos é, sem dúvida, a produção de medicamentos. A primeira e a mais famosa de todas as substâncias medicamentosas extraída dos fungos foi a penicilina, antibiótico natural derivado de um fungo, o bolor do pão Penicillium chrysogenum (ou P. notatum), descoberta em em 15 de setembro de 1929 por Alexander Fleming, e está disponivel como fármaco desde 1941, sendo o primeiro antibiótico a ser utilizado com sucesso e o primeiro antibiótico a ser produzido industrialmente.
O uso da penicilina foi generalizado com a II Guerra Mundial, em que desempenhou um papel determinante, salvando muitas vidas.
 
 
Recentemente, foi encontrado um fungo gigante na Floresta Nacional Malheur, no estado de Oregon, Estados Unidos. O Armillaria ostoyae, conhecido como 'cogumelo do mel', devido à sua cor amarelada. Há cerca de 2.400 anos sua parte subterrânea (o micélio) vem crescendo entre as raízes de árvores e hoje ocupa uma área de 5,6 km e penetra cerca de 1 metro no solo. A partir de toda essa área que ele ocupa sob a terra é que aparecem os cogumelos (estruturas relacionadas à sua reprodução). Quando surgiu, no entanto, devia ser tão pequeno, que podia ser visto somente com um microscópio.

Obs:. O fungo Armillaria ostoyae chega a medir quilômetros de comprimento e metros de diâmetro. Considerado possivelmente o maior ser vivo, ele vive no subsolo e é produto da fusão sexual de incontáveis filamentos, os micélios.
 
 
Fontes: http://abelzassoeyan.blogspot.com.br/2012/07/curiosidades-sobre-fungos.html
            http://reinofungi10.blogspot.com.br/2008/09/fungo-gigante.html
 
 
FIQUE POR DENTRO ☺☻♥
 

quarta-feira, 16 de abril de 2014

7 curiosidades sobre o cérebro que você não sabia!

1.O cérebro não sente dor
 
O cérebro não tem receptores de dor. Por isso, neurocirurgias podem ser feitas com o paciente acordado. As dores de cabeça são sentidas por receptores de dor na própria cabeça, não no cérebro.
 
 
2.Há grandes diferenças entre os lados do cérebro
O cérebro é formado por dois hemisférios. O esquerdo é voltado aos pensamentos racionais e analíticos. Já o direito cuida dos pensamentos conceituais e visuais. Eles trabalham de forma invertida. Ao machucar a mão direita, a dor é processada pelo hemisfério esquerdo, por exemplo. Além disso, o homem pode sobreviver mesmo depois de perder completamente um dos hemisférios.
 
 
 
3.O cérebro dos homens é maior do que o das mulheres
 
Embora a diferença seja de apenas 10%, o cérebro dos homens é maior do que o das mulheres. O cérebro feminino possui mais células nervosas do que o masculino. Além disso, ele prioriza as emoções, enquanto o masculino prioriza a lógica.
 
4.O cérebro é mais ativo enquanto o homem dorme
 
O cérebro processa intensamente as informações coletadas durante o dia enquanto você dorme. Alguns pesquisadores acreditam que esse fenômeno é responsável pelos sonhos. Tirar um cochilo durante o dia pode ajuda a ter mais disposição e foco para trabalhar.
 
 
5. É possível manipular sonhos
 
Apesar de parecer apenas o roteiro de um filme de ficção, como “A origem”, a manipulação de sonhos é possível. O termo Sonho Lúcido, que descreve o fenômeno, foi criado na década de 1880 pelo psiquiatra alemão Frederik Willem van Eeden. Mas esse tipo de sonho só ganhou força quase um século depois, na década de 1960.
 
 
6. Não se sabe por qual motivo o homem dá risada
O riso é um fenômeno exclusivamente humano, que começa aos 4 meses de idade. A risada é algo contagioso e difícil de fingir. Até hoje, os cientistas não descobriram o que desencadeia o riso em certas situações ou o que leva alguns a acharem graça em uma mesma piada.
 
 
 
7. O QI mais alto do mundo é de 210
O coreano Kim Ung-yong é o homem que tem o QI mais alto do mundo. Aos seis meses de idade, já começou a falar. Aos oito meses, entendia álgebra. Começou a frequentar o curso de física na Universidade de Hanyang aos 4 anos. Quando se formou, foi convidado pela Nasa para continuar seus estudos nos EUA.
 
 
 
 
 
Até mais... :D :) :* 
 
 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Tatuagens, entenda esse universo (=

Se as células da pele se renovam, por que a tatuagem não sai com o tempo?
 
Simplesmente porque as tatuagens são feitas numa das camadas mais profundas da pele, que não sofre renovação. É bom lembrar que o tecido que recobre nosso corpo é formado por três camadas principais: a epiderme, mais externa; a derme, intermediária; e a hipoderme, a mais profunda de todas. Das três, a única que está em constante renovação é a epiderme. "As tatuagens são feitas com injeção de pigmentos diretamente na derme, que não se renova", diz a dermatologista Solange Teixeira, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
 
 
 
 
Os tatuadores usam finas agulhas que penetram cerca de 2 milímetros no tecido e, então, injetam gotas de tinta lá dentro, na derme. É por esse motivo que as tatuagens não saem do corpo, enquanto um risco de caneta, que só atinge a epiderme, desaparece com água e sabão. Entretanto, caso não tenham sido bem-feitas, elas podem acabar ficando borradas com o tempo. Isso ocorre, por exemplo, quando a agulha não atinge a derme ou quando a tinta é de baixa qualidade. Os desenhos também podem perder definição em virtude da ação de células de defesa da pele, que tentam isolar os pigmentos por entender que eles são uma agressão ao organismo.
 
 
 
Entenda como é feita a remoção de uma tatuagem
 
Fazer uma tatuagem dói, dependendo do tamanho demora e pode sair caro. Mas nada que se compare à dor, à demora e ao preço de se tirar uma tatuagem – coisas que não garantem, no entanto, que sua pele ficará sem marca alguma. Por isso, é bom pensar muito, muito e daí mais um pouquinho na hora de fazer uma, para ter certeza de que o desenho e as cores vão ficar do seu agrado.
 

Uma tatuagem, na prática, é a aplicação com agulhas de pigmentos de tinta na derme, a camada interna da pele. Por isso, não se engane: vai doer. Alguns locais doem menos, como coxas e costas, por terem mais músculos. Outros, como pés e costelas, doem bem mais. Cada pessoa tem uma tolerância diferente à dor, então enquanto algumas sofrem horrores, outras encaram tudo com tranquilidade. Na hora de fazer a primeira, no entanto, é bom levar em consideração que a possibilidade de doer não é nada remota.
Ao contrário do que muitos pensam hoje em dia, uma tatuagem não é fácil de tirar.
Está cada vez mais comum as pessoas fazerem uma tatuagem pensando ‘ah, depois se eu mudar de ideia, eu tiro’. Não é tão fácil. Laser não é borracha.

É verdade, no entanto, que a tecnologia melhorou. No passado, tirar uma tatuagem só era possível com cirurgia ou abrasão (literalmente “lixar” a pele até a derme para retirar os pigmentos na marra) – procedimentos doloridos que deixavam cicatrizes feias. Hoje, o laser dói, mas dói bem menos, e na maioria dos casos não deixa cicatriz – embora possa não retirar o desenho por completo.



O que o laser faz é destruir o pigmento de tinta. Desfeito em vários pedaços, ele acaba absorvido pela pele. Há diversos tipos de laser, que funcionam melhor em cores específicas. A cor mais fácil de tirar é a preta, e, logo, as cores mais escuras costumam sair mais fácil. Verde, azul claro, vermelho e rosa têm uma dificuldade intermediária. O amarelo é a cor mais difícil, independente da cor da pele da pessoa.


Quanto maior e mais profundo for o desenho mais difícil é a remoção. Pequenas tatuagens escuras são as mais fáceis e quase sempre são eliminadas. Mas, como cada pessoa tem uma resposta diferente do organismo, ninguém garante que a tattoo seja apagada como um todo.

Não podemos garantir que a pele da pessoa ficará exatamente como era antes da tatuagem. Às vezes ela fica mais fina e sensível, mas sem atrapalhar muito. Outras vezes ficam restos de tinta que o laser não consegue apagar. Algumas cores podem mudar de tom e não sair. E, às vezes, as cores saem, mas a pele fica marcada com uma sombra, mais clara ou mais escura, exatamente no formato do desenho.

 
 Normalmente são necessárias várias sessões para retirar uma tatuagem, quantidade que varia, obviamente, com a extensão, a profundidade e a diversidade de cores do desenho. Os preços são por sessão e variam muito, dependendo do profissional, do aparelho, da cidade e da cor a ser apagada. Dificilmente, no entanto, uma sessão sairá por menos de R$ 600.


God vibes... Até a próxima
 
 

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Entendendo o câncer de pele!

   O que é Câncer de pele?

O câncer da pele é o tipo de tumor mais incidente na população - cerca de 25% dos cânceres do corpo humano são de pele. O câncer de pele é definido pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Qualquer célula que compõe a pele pode originar um câncer, logo existem diversos tipos de câncer de pele. O dermatologista está na linha de frente na prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento do problema.
Os cânceres de pele podem ser divididos em câncer de pele não melanoma e câncer de pele melanoma. Dentre os cânceres não melanoma, há o carcinoma basocelular (CBC) que é o mais frequente e menos agressivo, e o carcinoma espinocelular ou epidermoide (CEC), mais agressivo e de crescimento mais rápido que o carcinoma basocelular. Aproximadamente 80% dos cânceres de pele não melanoma são CBC e 20% são CEC. Já o melanoma cutâneo, mais perigoso dos tumores de pele, tem a capacidade invadir qualquer órgão e espalhar pelo corpo. O melanoma cutâneo tem incidência bem inferior aos outros tipos de câncer de pele, mas sua incidência está aumentando no mundo inteiro.

Tipos

Os cânceres são separados conforme as estruturas do corpo que eles acometem:

Carcinoma basocelular

O carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele mais comum, constituindo 70% dos casos - mas, felizmente, é o tipo menos agressivo. Ele leva esse nome por ser um tumor constituído de células basais, comuns da pele. Essas células começam a se multiplicar de forma desordenada, dando origem ao tumor. O carcinoma basocelular apresenta crescimento muito lento, que dificilmente invade outros tecidos e causa metástase. Esse câncer é encontrado frequentemente nas partes do corpo que ficam mais expostas ao sol, como rosto e pescoço. O nariz é a localização mais frequente (70% dos casos), mas também pode ocorrer na orelha, canto interno do olho e outras partes da face. Quando o tumor é retirado precocemente, as chances de cura são altas.

Carcinoma espinocelular

O carcinoma espinocelular é o segundo tipo mais comum de câncer de pele, sendo responsável por cerca de 20% dos tumores cutâneos não melanoma. Frequentemente, o carcinoma espinocelular cresce nas áreas mais expostas ao sol, como couro cabeludo e orelha, sendo mais predominante em pacientes a partir da sexta ou sétima década de vida. O carcinoma espinocelular se forma a partir das células epiteliais (ou células escamosas) e do tegumento (todas as camadas da pele e mucosa), ocorrendo em todas as etnias e com maior frequência no sexo masculino. Sua evolução é mais agressiva e pode atingir outros órgãos, caso não seja retirado com rapidez. Ele apresenta maior capacidade de metástase do que o carcinoma basocelular.

Melanoma

O melanoma é tumor maligno originário dos melanócitos (células que produzem pigmento) e ocorre em partes como pele, olhos, orelhas, trato gastrointestinal, membranas mucosas e genitais. Um dos tumores mais perigosos, o melanoma tem a capacidade de invadir qualquer órgão, criando metástases, inclusive cérebro e coração. Portanto, é um câncer com grande letalidade. O melanoma cutâneo tem incidência bem inferior aos outros tipos de câncer de pele, mas sua incidência está aumentando no mundo inteiro. Há diversos tipos clínicos de melanoma, como o melanoma nodular, melanoma lentigioso acral, melanoma maligno disseminado e melanoma maligno lentigo.

Outros

Há ainda outros tipos de câncer de pele mais raros que atingem outras células, como:
  • Tumor de células de Merkel
  • Sarcoma de Kaposi
  • Linfoma de cutâneo de células T (câncer do sistema linfático que pode atacar a pele)
  • Carcinoma sebáceo (surge nas glândulas sebáceas)
  • Carcinoma anexial microcístico (tumor das glândulas sudoríparas).

Fatores de risco

O câncer de pele tem como principais fatores de risco:

Exposição solar

Pessoas que tomaram muito sol ao longo da vida sem proteção adequada têm um risco aumentado para câncer de pele. Isso porque a exposição solar desprotegida agride a pele, causando alterações celulares que podem levar ao câncer. Quanto mais queimaduras solares a pessoa sofreu durante a vida, maior é o risco dela ter um câncer de pele.

Idade e sexo

O câncer de pele incide preferencialmente na idade adulta, a partir da quinta década de vida, uma vez que quanto mais avançada a idade maior é o tempo de exposição solar daquela pele. Também é um câncer que atinge homens com mais frequência do que mulheres.

Características da pele

Pessoas com a pele, cabelos e olhos claros têm mais chances de sofrer câncer de pele, assim como aquelas que têm albinismo ou sardas pelo corpo. Uma pele que sempre se queima e nunca bronzeia quando exposta ao sol também corre mais risco. Aqueles que têm muitos nevos (pintas) espalhados pelo corpo também devem ficar atentos a qualquer mudança, como aparecimento de novas pintas ou alterações na cor e formato daquelas que já existem. Pessoas com pintas ou manchas de tamanhos grandes também devem ficar atentas.

Histórico familiar

O câncer de pele é mais comum em pessoas que têm antecedentes familiares da doença. Nesses casos, principalmente se associado a outros fatores de risco, o rastreamento com o dermatologista deve ser mais intenso.

Histórico pessoal

Pessoas que já tiveram um câncer de pele ou uma lesão pré-cancerosa anteriormente têm mais chances de sofrer com o tumor. Caso a pessoa já tenha sido tratada para um determinado tipo de câncer de pele e ele retorna, o processo é chamado de recidiva.

Imunidade enfraquecida

Pessoas com o sistema imunológico enfraquecido têm um risco aumentado de câncer de pele. Isso inclui as pessoas que têm a leucemia ou linfoma, pacientes que tomam medicamentos que suprimem o sistema imunológico, ou então aqueles que foram submetidos a transplantes de órgãos.
 
 
 
#Perguntas frequentes...

Fontes artificiais de luz aumentam o risco para câncer de pele?

Dificilmente. A exposição solar é a verdadeira preocupação para o câncer de pele. Ainda que existam algumas pesquisas mostrando que as luzes artificiais podem oferecer algum tipo de risco, ele é mínimo se comparado ao dano que os raios UVA e UVB podem causar.

O câncer de pele não melanoma pode se tornar um melanoma?

Não. Os cânceres são divididos em tipos justamente porque surgem de estruturas diferentes do corpo. O carcinoma espinocelular tem origem nas células epiteliais, o carcinoma basocelular tem origem nas células basais e o melanoma dos melanócitos (células que formam o pigmento).
 
 
 
Tratamento de Câncer de pele
O tratamento mais indicado para o câncer de pele é a cirurgia para retirada do tumor. Entretanto, algumas pessoas podem não ter indicação para cirurgia - no geral idosos com alguma comorbidade ou pessoas acamadas, que tem dificuldade de locomoção. Há outras situações em que a cirurgia somente pode não ser suficiente para a retirada total do tumor, ou que o comportamento deste possa pedir outras medidas. Nesses casos, o médico pode indicar outros tratamentos para erradicação do câncer de pele, que variam conforme o tipo.
 
Sintomas de Câncer de pele

Carcinoma basocelular

O carcinoma basocelular pode apresentar apenas uma aparência levemente diferente da pele normal, sendo mais comum no rosto, pescoço e outras partes que ficam muito expostas ao sol. Ele se parece com uma protuberância (nódulo) que:
  • Tem aparência perolada, como se fosse recoberto de cera
  • Pode ser branca, rosa claro, bege ou marrom
  • Sangra com facilidade
  • Se parece com uma ferida que não cicatriza
  • Pode formar crosta e vazar algum líquido.

Carcinoma espinocelular

As localizações mais comuns para o aparecimento do carcinoma espinocelular são as áreas expostas ao sol, sendo que 70% dos casos ocorrem sobre a cabeça (couro cabeludo e orelha), pescoço e dorso das mãos, e 15% desses tumores acometem os membros superiores. É comum na boca e pode ocorrer também nas membranas mucosas e genitais. Ele apresenta como uma mancha ou caroço (nódulo) que:
  • Mostra sinais de dano solar na pele, como enrugamento, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade
  • Tem cor avermelhada
  • Tem aparência mais endurecida, com descamação e crostas no local, podendo vazar algum líquido
  • Tem crescimento rápido (em geral meses)
  • Se parece com uma ferida que não cicatriza.

Melanoma

O melanoma pode ocorrer na pele, olhos, nas orelhas, no trato gastrointestinal, nas membranas mucosas e genitais. As áreas mais comuns são o dorso para os homens e os braços e pernas para as mulheres. Os primeiros sinais e sintomas de melanoma são frequentemente:
  • Uma mudança em uma mancha ou pinta existente
  • O desenvolvimento de uma nova mancha ou pinta bem pigmentada ou de aparência incomum em sua pele
  • Outras mudanças suspeitas podem incluir coceira, comichão, sangramento e a não cicatrização da área.

Fique atento

O câncer de pele varia muito na aparência. Alguns podem mostrar todas as alterações citadas, enquanto outros podem ter apenas uma ou duas características incomuns. Por isso, como regra geral, qualquer novo sinal na pele ou mudança em uma pinta/mancha que já existia deve servir de alerta para procurar um dermatologista. É importante procurar um médico sempre que notar uma nova lesão, ou quando uma lesão antiga tiver algum tipo de modificação. Existe uma regra didática para os pacientes, chamada ABCD, cujo objetivo é reconhecer um câncer de pele em seu estágio inicial:
  • Assimetria: imagine uma divisão no meio da pinta e verifique se os dois lados são iguais. Se apresentarem diferenças deve ser investigado
  • Bordas irregulares: verifique se a borda está irregular, serrilhada, não uniforme
  • Cor: verificar se há várias cores misturadas em uma mesma pinta ou mancha
  • Diâmetro: veja se a pinta ou mancha está crescendo progressivamente.
 Prevenção

Cuidado com a exposição solar

É extremamente importante evitar a exposição solar sem proteção adequada para prevenir o câncer de pele. Para isso, é necessário adotar uma série de hábitos:
  • Usar filtro solar FPS no mínimo 30, diariamente. Reapliqueo pelo menos mais duas vezes no dia e espere pelo menos 30 minutos após a aplicação para se expor ao sol
  • Procure evitar os momentos de maior insolação do dia (entre 10h e 16h) e fique na sombra o máximo que você puder. O sol emite vários tipos de radiação, sendo os tipos UVA e UVB os mais conhecidos. Os raios UVB são os mais prejudiciais, responsáveis por aquela pele avermelhada, que fica ardendo, e sua concentração é maior nos horários centrais do dia, quando o sol está mais forte. Já os raios UVA são aqueles que deixam a pele bronzeada e oferecem menos risco
  • Além do protetor solar, use protetores físicos, como chapéus e camisetas

Conheça sua pele

Examinar sua pele periodicamente é uma maneira simples e fácil de detectar precocemente o câncer de pele. Com a ajuda de um espelho, o paciente pode enxergar áreas que raramente consegue visualizar. É importante observar se há manchas que coçam, descamam ou sangram e que não conseguem cicatrizar, além de perceber se há pintas que mudaram de tamanho, forma ou cor. O diagnóstico precoce é muito importante, já que a maioria dos casos detectados no início apresenta bons índices de cura.

Vá ao dermatologista

É importante que as pessoas com fatores de risco sejam acompanhadas por um dermatologista. Em casos mais arriscados, a recomendação do médico pode ser a prevenção absoluta contra exposição solar. Nessas situações, pode ser que o especialista receite suplementação de vitamina D, para evitar a deficiência e conseguir manter o paciente o mais longe possível do sol.
Para pacientes que já sofreram como câncer de pele e foram tratados, é ainda mais importante o acompanhamento. Uma vez tratado, o paciente com câncer de pele não deve ser abandonado nunca. O dermatologista irá acompanhar o local de onde o câncer foi retirado, principalmente a pele no entorno, e cuidar para que o tumor tenha sido completamente removido e tratado.
 
 
 
                                             Fontes e referências:
  • Flavia Ravelli, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia
  • Tatiana Steiner, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia
VAMOS CUIDAR DA NOSSA PELE, PREVINAM SE!

Histologia...

A histologia (do grego: hydton = tecido + logos = estudos) é a ciência que estuda os tecidos biológicos, desde a sua formação (origem), estrutura (tipos diferenciados de células) e funcionamento.


♥ Mas o que é tecido?

O corpo de um organismo multicelular é constituído por diferentes tipos de células, especializadas em realizar diversas funções. As células com determinado tipo de especialização organizam-se em grupos, constituindo os tecidos. Alguns tecidos são formados por células que possuem a mesma estrutura; outros são formados por células que têm diferentes formas e funções, mas que juntas colaboram na realização de uma função geral maior.


Dentre as diversas adaptações que favoreceram a conquista do meio terrestre pelos vertebrados destacam-se um eficiente revestimento corporal impermeabilizado, um adequado sistema esquelético de suporte do organismo e de seus órgãos e um hábil mecanismo que permite a movimentação do organismo pelo meio. No homem, essas três tarefas são desempenhadas, na ordem, pela pele, pelo conjuntivo de ossos do sistema esquelético e pelos inúmeros músculos componentes do sistema muscular. Ossos e músculos constituem o sistema locomotor.

Como são formados os tecidos?

Todos os tecidos presentes nos vertebrados adultos são formados a partir de três tipos de folhetos germinativos: endoderma, ectoderma e mesoderma. Cada um desses, durante o desenvolvimento embrionário, é responsável por uma genealogia de células especializadas quanto à forma e função.
Os destinos finais (organogênese) desses folhetos germinativos, na formação dos tecidos e órgão humanos, são:
 
Ectoderma
 
  • Epiderme e anexos cutâneos (pêlos e glândulas mucosas);
  • Todas as estruturas do sistema nervoso (encéfalo, nervos, gânglios nervosos e medula espinhal);
  • Epitélio de revestimento das cavidades nasais, bucal e anal.
  •  
    Mesoderma
  • Forma a camada interna da pele (derme);
  • Músculos lisos e esqueléticos;
  • Sistema circulatório (coração, vasos sangüíneos, tecido linfático, tecido conjuntivo);
  • Sistema esquelético (ossos e cartilagem);
  • Sistema excretor e reprodutor (órgãos genitais, rins, uretra, bexiga e gônadas).

  •                                           ♥Endoderma

  • Epitélio de revestimento e glândulas do trato digestivo, com exceção da cavidade oral e anal;
  • Sistema respiratório (pulmão);
  • Fígado e pâncreas.
  •  
                                              xxx
                                               Bjs